quinta-feira, 24 de julho de 2008

Devaneios em complexidade

o vento sopra a poeira
do chão rachado
marcado pela seca severa
que se fez esquecido
os dias de fertilidades

o coração despedaçado
sofre com o brilho do sol
que maltrata e faz sofrer
tornando tudo ainda mais seco

a mesa vazia
lembra o coração
antes tão adornado
hoje tão só - sem nada

as nuvens cinzas
hoje fazem tanta falta
é culpa do pranto
que não chora mais

adormecido o sentimento
não sabe mais sentir
deixou tudo tão lindo
tão azul
e tão seco

(...)

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